Estudantes da Terra Indígena Governador, localizada na região do município de Amarante, estão enfrentando dificuldades para terem acesso à educação, por causa da má qualidade na estrutura das escolas estaduais nas aldeias onde moram. Centro Educacional de Ensino Indígena Rubiácea (CEEIR), as salas não possuem lâmpadas e boa parte da fiação está exposta.
Em julho do ano passado, o indígena Robério Lima Guajajara, de 14 anos, foi eletrocutado e perdeu a vida por causa de problemas nas instalações elétricas do CEEIR. Mário Bandeira Gavião, diretor da escola e cacique da Aldeia Rubiácea, afirma que a situação está crítica.
“A escola está funcionando assim, o prédio está quase caindo aos pedaços, está sendo casa de maribondo, passarinhos e morcegos. Devido a isso, conversei com todos os professores e com os pais para que funcione assim, que é para chamar a atenção das autoridades, por isso mudamos os horários dos professores, eles dão aula uma vez por semana devido ao mau cheiro e as condições do prédio que são desumanas.”
A aldeia Angico, também localizada na terra indígena Governador, não possui prédio para os alunos. As aulas são realizadas no meio da mata, a beira de um riacho, com um quadro fixado em uma árvore e algumas cadeiras.
O cacique e professor, Cipriano Timbira, da aldeia angico afirmou que turo é improvisado por eles para que seus filhos recebam educação.
A equipe do Imperatriz Online entrou em contato com a Secretaria de Estado da Comunicação Social (Secom) e aguarda uma resposta sobre o assunto.