A mãe de uma criança com autismo, que prefere não ser identificada, denuncia que desde o início do ano letivo, 10 de março, aguarda por uma cuidadora para a filha em sala de aula. O laudo médico que solicita a presença de um auxiliar pedagógico individual já foi apresentado à Escola Pequeno Príncipe que encaminhou o pedido à Secretaria Municipal de Educação, mas a única resposta que foi dada à diretora da escola é que em breve uma pessoa iria se apresentar para a vaga.
“Solicito seguimento com terapias complementares de forma precoce, regular e contínua como parte integrante de seu tratamento com neuropsicologia, fonoaudiologia e terapia ocupacional com ênfase em integração sensorial. Além de presença de um auxiliar pedagógico de forma contínua na sala de aula e a formulação de um Plano Educacional Individualizado (PEI)”, diz o laudo assinado por neurologista infantil.
Já se passaram dois meses e a mãe da criança continua reivindicando pelo direito da filha com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de ter acesso à educação com acompanhamento especializado em sala de aula.
A nossa equipe de reportagem entrou em contato com a Semed, que enviou nota:
“As necessidades de profissionais para atuação como cuidador escolar são pontuadas pela Secretaria Municipal de Educação (Semed) à empresa terceirizada responsável por esse recrutamento. A Semed sempre garantiu esse atendimento especializado aos alunos. Contudo, em razão das dificuldades na contratação, uma vez que há candidatos desistentes ou inabilitados para a vaga, as necessidades serão preenchidas conforme êxito nas contratações”.